Começamos esta carta com a afirmação do camarada Lênin em seus escritos sobre o capitalismo e o parlamento, publicada em 17 de junho de 1912, para resgatarmos a luta de classes que está inserida na representação dos companheiros que cumprem um papel fundamental no parlamento brasileiro.
“Os fatos da democracia não devem fazer-nos perder a vista da circunstância, freqüentemente negligenciada pelos democratas burgueses, que nos países capitalistas as instituições representativas inevitavelmente cedem lugar para formas específicas aonde o capital exerce sua influência sobre o poder estatal. Nós não temos um parlamento, mas não há fim para o cretinismo parlamentar entre os liberais e licença parlamentar entre os seus cúmplices burgueses. Os trabalhadores devem instruir-se com esta verdade se quiserem aprender a usar as instituições representativas para promover a conscientização política, unidade, atividade e eficiência da classe trabalhadora. Todas as forças sociais hostis ao proletariado - os burocratas, os proprietários de terras e capitalistas - já estão utilizando as instituições representativas contra os trabalhadores. E devem saber como eles vêm fazendo isto se quiserem aprender como manter os interesses independentes da classe operária e seu livre desenvolvimento.”
Há 20 anos consolidou-se o processo de redemocratização no Brasil, com eleições diretas em todas as instâncias, após 25 anos sombrios da ditadura militar. A democracia no Brasil é recente, e exige um conjunto de esforços para garanti-la. Por isso, o Partido Socialismo e Liberdade - PSOL tem uma tarefa importante de garantir as condições para mobilizar as lutas sociais, colocando a frente de questões que garantam a autonomia da lutas sociais.
As elites dominantes que se sustentaram na época da ditadura militar mantêm-se ainda no poder através de segmentos articulados, como a imprensa, representantes do agronegócio, latifundiários, multinacionais e banqueiros, buscam de todas as formas para fortalecer o capital e construir junto à população que o parlamento não tem como essência a representação da luta de classes. A luta pela redemocratização dos meios de comunicação é incipiente, avançamos pouco para garantir a todos os segmentos sociais a participação. Prevalece a lógica do clientelismo nas concessões de radiodifusão.
As denúncias sobre irregularidades no parlamento brasileiro representam uma pequena parcela do que de fato acontece na casa do povo. No entanto, a mídia dá ênfase a estas irregularidades, negando os principais debates que deveriam ser colocados para a sociedade brasileira. A crise econômica, o desemprego, o caos na saúde e na educação, além do uso da máquina pública para garantir a continuidade do governo Lula, não ganham destaque no noticiário nacional. Esquecem também de divulgar a sangria de recursos destinados ao pagamento da dívida pública. A cada medida provisória aprovada, milhões de reais são destinados ao agronegócio, ao latifúndio, às isenções fiscais. Recursos que garantem às elites e aos capitalistas facilidades para a especulação financeira.
No entanto, não podemos deixar de afirmar as importantes tarefas dos parlamentares do PSOL nesta conjuntura: os mandatos estão relacionados com diversos segmentos e lutas sociais, desde a luta pela terra, o combate ao trabalho escravo, o fim do fator previdenciário, a luta pela educação de qualidade, o combate à corrupção e o fim da impunidade. Assim, a afirmação do partido para garantir aos trabalhadores e aos excluídos uma voz no parlamento, capaz de representar os interesses da classe trabalhadora e dos excluídos. Os parlamentares do PSOL são a expressão dessa luta, exercendo uma disputa com os poderes dominantes que tentam confundir a população sobre a atuação dos parlamentares que representam estes seguimentos com os que se utilizam do parlamento para benefícios pessoais e do interesse do capital. Nossa luta vai além dos interesses da mídia das elites. O desvio de foco, tentando responsabilizar o parlamento por todos os problemas da República. E os nossos mandatos estão na vanguarda, garantindo as condições para representar e fortalecer a luta dos trabalhadores e excluídos.
Venceremos!
“Os fatos da democracia não devem fazer-nos perder a vista da circunstância, freqüentemente negligenciada pelos democratas burgueses, que nos países capitalistas as instituições representativas inevitavelmente cedem lugar para formas específicas aonde o capital exerce sua influência sobre o poder estatal. Nós não temos um parlamento, mas não há fim para o cretinismo parlamentar entre os liberais e licença parlamentar entre os seus cúmplices burgueses. Os trabalhadores devem instruir-se com esta verdade se quiserem aprender a usar as instituições representativas para promover a conscientização política, unidade, atividade e eficiência da classe trabalhadora. Todas as forças sociais hostis ao proletariado - os burocratas, os proprietários de terras e capitalistas - já estão utilizando as instituições representativas contra os trabalhadores. E devem saber como eles vêm fazendo isto se quiserem aprender como manter os interesses independentes da classe operária e seu livre desenvolvimento.”
Há 20 anos consolidou-se o processo de redemocratização no Brasil, com eleições diretas em todas as instâncias, após 25 anos sombrios da ditadura militar. A democracia no Brasil é recente, e exige um conjunto de esforços para garanti-la. Por isso, o Partido Socialismo e Liberdade - PSOL tem uma tarefa importante de garantir as condições para mobilizar as lutas sociais, colocando a frente de questões que garantam a autonomia da lutas sociais.
As elites dominantes que se sustentaram na época da ditadura militar mantêm-se ainda no poder através de segmentos articulados, como a imprensa, representantes do agronegócio, latifundiários, multinacionais e banqueiros, buscam de todas as formas para fortalecer o capital e construir junto à população que o parlamento não tem como essência a representação da luta de classes. A luta pela redemocratização dos meios de comunicação é incipiente, avançamos pouco para garantir a todos os segmentos sociais a participação. Prevalece a lógica do clientelismo nas concessões de radiodifusão.
As denúncias sobre irregularidades no parlamento brasileiro representam uma pequena parcela do que de fato acontece na casa do povo. No entanto, a mídia dá ênfase a estas irregularidades, negando os principais debates que deveriam ser colocados para a sociedade brasileira. A crise econômica, o desemprego, o caos na saúde e na educação, além do uso da máquina pública para garantir a continuidade do governo Lula, não ganham destaque no noticiário nacional. Esquecem também de divulgar a sangria de recursos destinados ao pagamento da dívida pública. A cada medida provisória aprovada, milhões de reais são destinados ao agronegócio, ao latifúndio, às isenções fiscais. Recursos que garantem às elites e aos capitalistas facilidades para a especulação financeira.
No entanto, não podemos deixar de afirmar as importantes tarefas dos parlamentares do PSOL nesta conjuntura: os mandatos estão relacionados com diversos segmentos e lutas sociais, desde a luta pela terra, o combate ao trabalho escravo, o fim do fator previdenciário, a luta pela educação de qualidade, o combate à corrupção e o fim da impunidade. Assim, a afirmação do partido para garantir aos trabalhadores e aos excluídos uma voz no parlamento, capaz de representar os interesses da classe trabalhadora e dos excluídos. Os parlamentares do PSOL são a expressão dessa luta, exercendo uma disputa com os poderes dominantes que tentam confundir a população sobre a atuação dos parlamentares que representam estes seguimentos com os que se utilizam do parlamento para benefícios pessoais e do interesse do capital. Nossa luta vai além dos interesses da mídia das elites. O desvio de foco, tentando responsabilizar o parlamento por todos os problemas da República. E os nossos mandatos estão na vanguarda, garantindo as condições para representar e fortalecer a luta dos trabalhadores e excluídos.
Venceremos!