09 outubro, 2010

Toninho, Churchill e o demônio - Carta resposta a Luiz Claudio Cunha sobre o artigo

Caro Luiz Claudio Cunha,
Envio minha carta-resposta ao artigo que você divulgou em vários meios de comunicação.
Espero ter respondido às suas prinicpais indagações e posicionamentos. Com muito respeito e atenção, solicito que você repasse àqueles para quem você enviou seu texto. Atenciosamente. TONINHO.


Brasília, 09 de outubro de 2010
Querido jornalista e amigo Luiz Claudio Cunha
Quis o destino que exatamente no dia  em que o corpo de Ernesto Che Guevara foi apresentado como   troféu de guerra pelas tropas do governo boliviano, por agentes da CIA e tropas especiais de combate à guerrilha no longínquo 09 de outubro de 1967,  eu esteja respondendo ao querido e admirado jornalista, símbolo da resistência democrática em nosso país e ícone da imprensa livre e combativa.

08 outubro, 2010

A imprensa caolha no DF

Ao longo dos três meses de campanha nas eleições no Distrito Federal, a imprensa local ficou indecisa sobre sua opção de quem defender nas eleições. Lendo os periódicos percebi que a tal "imprensa livre" não é tão livre assim.

Vamos aos fatos: nestes 90 dias, Jornais de grande circulação em nenhum momento mostraram o crescimento da candidatura do PSOL, qualificando o partido muitas vezes de nanico. Posso citar uma passagem recente, em que o Toninho do PSOL estava presente no julgamento de Joaquim Roriz no TSE, e não houve nenhum destaque da imprensa local. O algoz de Roriz muitas vezes foi associado como apoiador do candidato ficha suja. No entanto, a substituição indicada por Roriz a sra. Weslian, ganhou a primeira página, estampando a foto da nova dupla sertaneja ao lado do governador.

A imprensa no DF, na indecisão, tornava seus períodicos como peças paralelas, tanto das campanhas de Agnelo como de Roriz. Enquanto as outras candidaturas nomeadas pela imprensa de "nanicas" não ganhavam destaque.

Como vimos o resultado ao final do primeiro turno, demonstrou que os "nanicos" não eram tão "nanicos" como foi propagado, Toninho do PSOL chegou a 14,05% do votos e Eduardo Brandão a 5,42%.

A imprensa que luta contra a censura do Estado, pratica a censura privada de forma descarada e inconsequente, o que em nada contribui para a democracia.A imprensa é caolha, pois enxerga só um lado, não dando ao eleitor a oportunidade de conhecer todos que participam da disputa eleitoral. A maior censura que se pode fazer a um candidato é omití-lo, durante o processo eleitoral. Mas falar em controle social da imprensa é propagar a censura.

É necessário e urgente a democratização dos veículos de comunicação, com controle social.

07 outubro, 2010

A parábola do joio e do trigo, e as eleições no DF

Um semeador, durante todo o dia, semeou grãos de trigo no seu campo.
Ao por do sol voltou para casa, cansado, mas feliz por haver realizado sua missão de trabalho. Semeara trigo e estava contente porque aquele trigo seria, em breve, transformado em pão, para alimento de muita gente.
Porém, esse homem tinha um inimigo que invejava suas plantações. O inimigo era mau e queria, a todo custo prejudicar as sementeiras do fazendeiro.
"Que farei?" - pensava o inimigo. E teve a idéia maldosa de semear pequenas pedras no campo de trigo; mas, poderiam ser retiradas e seu ódio não ficaria satisfeito. Resolveu, então, semear joio onde o trigo havia sido semeado. Foi esse o plano maldoso do inimigo do semeador.
O joio é uma planta muito parecida com o trigo, mas, não serve para a alimentação do homem, podendo até envenená- lo. Eis porque o inimigo do fazendeiro quis fazer a mistura do joio com o trigo no campo, visando prejudicar a colheita e causar males aos que se alimentassem do produto daquele campo.
O inimigo fez o que pensou. Durante a noite, enquanto o fazendeiro e seus trabalhadores dormiam, o homem maldoso entrou no c ampo e semeou joio no meio do trigal. Completada sua obra de ódio e ruindade, ele se retirou,cuidadosamente.
Algum tempo depois, quando as espigas de trigo já surgiam no campo, apareceu também o joio.
Então, os trabalhadores foram dizer ao fazendeiro o que haviam visto no campo:
- Senhor, não semeaste no campo somente boas sementes? Por que, então, está nascendo joio no trigal?
O fazendeiro já havia descoberto tudo e respondeu aos servidores:
-Foi um inimigo que fez isso...
Os trabalhadores lhe perguntaram:
-Senhor, o que que vamos, agora mesmo, arrancar o joio?
O senhor , porém, lhes respondeu com uma explicação:
- Não é possível fazer isso agora. Vocês sabem que o joio é muito parecido com o trigo. Se vocês quiserem arrancar o joio, que foi plantado junto com o bom grão, arrancarão também o trigo, pois as raízes de ambos muitas vezes se entrelaçam. Deixem que cresçam juntos o joio e o trigo. Na época da ceifa, eu direi aos ceifeiros que colham primeiro o joio e o atem em feixes para queimá- lo; e depois juntem o trigo no meu celeiro se ele resistir.

Roriz Nunca Mais!

     Esta bandeira também é minha porque Sepé Tiarajú defendeu seu povo contra a colonização dos espanhóis e portugueses;      Esta bandeira...