18 agosto, 2006

Onde estão as armas de destruição em massa?

Essa é a pergunta que inquieta milhões de pessoas em todo o mundo — embora a resposta pareça cada vez mais clara: talvez nunca tenham existido. Durante meses, especialistas da ONU vasculharam cada canto do Iraque, sem encontrar nada. A tecnologia americana avançada, utilizada em ataques durante mais de vinte dias, também não deu pistas. Então, cadê as armas?

Enquanto isso, o bombardeio anglo-americano não atingiu os alvos que buscava: puniram inocentes. Milhares de crianças iraquianas estão agora à mercê de fome, doenças e falta de água. Muitas morrerão sem jamais entender o porquê.

A justificativa da guerra, tão propagada pelos EUA, perdeu toda credibilidade. E a pergunta que não quer calar: não seria hora do exército iraquiano usar essas “armas de destruição em massa” que todos temiam para se defender?

Aparentemente, a estratégia foi outra. A vitória americana parecia inevitável, graças a mísseis “cirúrgicos” e tecnologia de ponta. Mas as verdadeiras armas de destruição em massa — a violência, o medo, o poder — ficaram com os que atacaram.

Talvez, ironicamente, elas não estivessem no Iraque. Talvez estejam bem mais perto: nos EUA e na Inglaterra.

    Esta bandeira também é minha porque Sepé Tiarajú defendeu seu povo contra a colonização dos espanhóis e portugueses. Esta bandeira é mi...