08 outubro, 2010

A imprensa caolha no DF

Ao longo dos três meses de campanha nas eleições no Distrito Federal, a imprensa local ficou indecisa sobre sua opção de quem defender nas eleições. Lendo os periódicos percebi que a tal "imprensa livre" não é tão livre assim.

Vamos aos fatos: nestes 90 dias, Jornais de grande circulação em nenhum momento mostraram o crescimento da candidatura do PSOL, qualificando o partido muitas vezes de nanico. Posso citar uma passagem recente, em que o Toninho do PSOL estava presente no julgamento de Joaquim Roriz no TSE, e não houve nenhum destaque da imprensa local. O algoz de Roriz muitas vezes foi associado como apoiador do candidato ficha suja. No entanto, a substituição indicada por Roriz a sra. Weslian, ganhou a primeira página, estampando a foto da nova dupla sertaneja ao lado do governador.

A imprensa no DF, na indecisão, tornava seus períodicos como peças paralelas, tanto das campanhas de Agnelo como de Roriz. Enquanto as outras candidaturas nomeadas pela imprensa de "nanicas" não ganhavam destaque.

Como vimos o resultado ao final do primeiro turno, demonstrou que os "nanicos" não eram tão "nanicos" como foi propagado, Toninho do PSOL chegou a 14,05% do votos e Eduardo Brandão a 5,42%.

A imprensa que luta contra a censura do Estado, pratica a censura privada de forma descarada e inconsequente, o que em nada contribui para a democracia.A imprensa é caolha, pois enxerga só um lado, não dando ao eleitor a oportunidade de conhecer todos que participam da disputa eleitoral. A maior censura que se pode fazer a um candidato é omití-lo, durante o processo eleitoral. Mas falar em controle social da imprensa é propagar a censura.

É necessário e urgente a democratização dos veículos de comunicação, com controle social.

     Esta bandeira também é minha porque Sepé Tiarajú defendeu seu povo contra a colonização dos espanhóis e portugueses;      Esta bandeira...