O mundo vive uma situação, no mínimo, interessante: Plutão, que até ontem era considerado um planeta, não é mais; as cataratas de Foz do Iguaçu estão secas; no Nordeste brasileiro, há enchentes; e Israel dizima o povo palestino, mesmo depois de ter vivido o Holocausto.
Que mundo interessante esse nosso! Há mais tecnologia, internet, wireless, medicamentos avançados, uma superprodução de alimentos… e, ao mesmo tempo, milhões de pessoas passam fome.
Muitos percebem os avanços e as atrocidades do mundo, mas a humanidade caminha a passos lentos e não percebe o que está fazendo, como se cada um de nós não fosse responsável. Afinal, os outros são sempre os culpados; nós não temos nada a ver com isso. E essas situações passam despercebidas porque estamos ocupados com nossos próprios objetivos: estudar, ter um bom emprego, tomar aquela cervejinha no fim da tarde, juntar dinheiro para a viagem dos sonhos.
Afinal, todos os problemas da humanidade parecem não nos atingir. E, quando nos atingem, passam de raspão. Vivemos em um país sem guerras, sem terremotos, sem furacões. Esse egoísmo inerente ao ser humano contaminou a humanidade.
Essa epidemia de egoísmo só tem um remédio: a solidariedade humana.